quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

SACOLAS ECOLÓGICAS

Agora sim! Estamos fazendo a entrega dos alimentos oriundos do PAA do Gomerno Municipal, em sacolas ecologicamente corretas.

Além de estarmos contribuindo para a diminuição de sacolas plásticas no meio ambiente, estamos no processo educacional da comunidade na preservação da natureza.

As crianças e adolescentes da Cultura Afro e reforço escolar, também não utilizam mais copos descartáveis!

Estamos em total harmonia com a natureza!!

Fabricamos sabão a partir do reaproveitamento do óleo de cozinha. Retiramos do entorno de nossa Casa, cerca de 100 litros de óleo quinzenalmente, que reaproveitado, transforma-se em sabão e

é doado a própria comunidade.

As sacolas ecológicas foram doação da Rede de Supermercados Bem Mais.

A EMLUR, capacitou as mulheres da comunidade para fabricação do sabão ecológico.

Nossos agradecimentos!

terça-feira, 1 de março de 2011

Projeto SEU OLHAR

A Casa de Cultura em parceria com o Centro de Olhos da Paraíba-COP e apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social-SEDES, no último sábado dia 26, a primeira etapa do projeto SEU OLHAR, realizando atendimento oftamológico em cerca de 40 pessoas da comunidade do Vale do Gramame e comunidades de terreiros.
A segunda etapa do projeto será concluída com a entrega dos óculos, com apoio da Secretaria Municipal de Saúde.

Awure!Asé!
Vamos em frente

CASA DE CULTURA VENCE EDITAL DA FUNJOPE - MAPEAMENTO DE TERREIROS DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA


Com o projeto Mapeamento das casas de terreiros do município de João Pessoa (PB), a Casa de Cultura Ilê Asé d’Osoguiã (IAÔ) foi contemplada pelo edital da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), do Fundo de Municipal de Cultura, no estado da Paraíba, para desenvolver atividades voltadas para a promoção de políticas públicas na capital paraibana.



Durante três meses, uma equipe técnica de 10 pessoas ficará responsável por identificar, reconhecer e apresentar dados que sirvam de base para a elaboração e fortalecimento de políticas de segurança alimentar, nutricional, de educação e de melhoria da qualidade de vida nas comunidades tradicionais de terreiros.



MAPEAMENTO – De acordo com o ogan Renato de Shangô, presidente interino da Casa de Cultura, responsável pelo projeto, existem entre 80 e 120 casas de terreiro em João Pessoa, muitas enfrentando dificuldades das mais diversas – por exemplo, o acesso ao mercado de trabalho. “O mapeamento tornará visíveis as condições reais destas comunidades, oferecendo dados relevantes ao Ministério do Desenvolvimento, para que se realizem ações de combate à fome e à miséria”, explica.



Em um município com três milhões de habitantes, dos quais 21% professam religiões de matriz africana (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -IBGE), outro desafio a ser enfrentado é o preconceito. “Infelizmente, ainda sofremos muito com a discriminação. No último ano, fomos até comparados a comunidades do demônio”, relata o ogan Renato de Shangô, que vê no projeto uma chance de mudar o olhar das pessoas do município sobre a cultura negra.



PERSPECTIVAS – Uma das metas do projeto é a realização do I Seminário de Políticas Públicas e Confraternização das Comunidades de Terreiros de Matriz Africana do Estado da Paraíba, prevista para os dias 9 e 10 de julho de 2011. Durante o encontro, serão apresentados os dados resultantes do mapeamento e propostas políticas públicas para questões voltadas à saúde das comunidades de terreiros, o enfrentamento à intolerância religiosa e a implementação da Lei 10.639, que garante o ensino da história e cultura afro-brasileiras nas escolas.



O produto final previsto será uma ferramenta virtual, na qual será publicado o levantamento e compartilhadas informações, para garantir visibilidade e apoio às comunidades afrodescendentes no nordeste brasileiro. “Os órgãos públicos devem olhar o projeto como uma oportunidade de nos incluir no cenário nacional. Somos do nordeste, porém, brasileiros!”, conclui o ogan.
A Casa de Cultura, presta contas de suas ações em parceria com o Banco de Alimentos, informando a todos, que durante o período de Junho a Dezembro de 2010, foram distribuídas 3t 100 kg(três toneladas e cem quilogramas) de alimentos perecíveis, variando entre macaxeira, feijão verde, maracujá, inhame, mamão, abóbora, batata doce, bem como 60 latas de pêssegos e 96 vidros de maionese. Os produtos destinaram-se as 70 famílias cadastradas nesta ONG, perfazendo um total de 308 pessoas em risco alimentar no Vale do Gramame.